terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Co-incineração

Co-incineração de Souselas
Os actores presentes na controvérsia pública em torno da co-incineração
e valores defendidos por ambas as partes.


A co-incineradora em souselas desde o ínicio que foi um processo bastante atribulado, pois os habitantes da freguesia não queriam ter á porta das suas residências uma fábrica que para além de libertar gases da sua produtividade de cimento, também libertasse gases tóxicos tendo em conta que iriam ser queimados resíduos tóxicos, sólidos urbanos, industriais, que necessitam de tratamento, “co-incineração”.

Quando o Ministro do Ambiente disse que ia aproveitar as instalações de Cimpor em Souselas para fazer uma co-incineradora, a população opôs-se a esse facto, foi imediatamente apoiado pela Junta de Freguesia e também pela Câmara Municipal de Coimbra, tendo em conta que não havia nenhum estudo de impacto ambiental para colocarem a co-incineradora naquele local, pois podia pôr em risco a saúde da populção.
Foi criada na altura a ADAS ( Associação de Defesa do Ambiente de Sousela) a fim de apoiar a população na defesa dos seu direitos.
Com insistência do Governo e do Ministéro do Ambiente em colocar a co-incineradora em Souselas, a Câmara Municipal de Coimbra passou para as vias judiciais a fim de pedir uma providência cautelar pedindo a suspensão daquele despacho ministral para que se podesse fazer um estudo de impacto ambiental tendo em conta que nem o Governo nem o Ministério do Ambiente se dignaram a faze-lo.
Esse processo foi iniciado no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, que impediu a queima de resíduos perigosos sem um estudo de impacto ambiental, o Ministério do Ambiente recorreu da decisão para o Tribunal Central Administrativo do Norte que indeferiu o recurso do Ministério do Ambiente em relação á co-incineração de Souselas, assim sendo ficou decido que a co-incineração em Souselas so avançaria com um estudo de impacte ambiental.
Ao sair esta decisão o Ministério do ambiente recorre para o Supremo Tribunal Administrativo que autorizou a co-incineração na cimenteira de Souselas, pertencente à Cimpor, contrariando as decisões do Tribunal Central Administrativo do Norte e do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra. De qualquer modo, a co-incineração em Coimbra vai ainda ser analisada pelos tribunais, em resposta à acção principal que a autarquia entregou juntamente com a providência cautelar.
Até agora o conhecimento que tenho é que q co-incineradora ainda não está em funcionamento em Souselas, pois este processo tem vindo a arrastar-se sem ter uma conclusão.
Do meu ponto de vista, considero que a co-incineração é uma mais-valia para o meio ambiente e para o Planeta, desde que feita com todas as condições para que não haja problemas a nivel ambiental e da saúde das populaçãoes em redor dessas mesmas co-incineradoras, pois os aterros a céu aberto são muito mais prejudicias, pois estes causam maus cheiros, pragas etc.


6-Uma Alternativa à co-incneração é a exportação dos resísuos tóxicos e perigosos. Analise esta altenativa do ponto de vista social.
Logo á partida lendo esta afirmação, parece-me que não é uma alternativa para eliminar os resíduos tóxicos.
Do conhecimento que adquiri nestas aulas, tenho a informação que foi dada como alternativa o envio destes resíduos para o espaço, ou para zonas menos povoadas, isto não tem nexo nenhum, pois os desastres ambientais seriam bem maiores, pois isto era tirar de um lado e colocar no outro, nunca seriam eliminados, continuariam a existir e a ser prejudicias a nossa saúde e o nosso Planeta.
Imaginemos que enviamos esses produtos para o espaço como alternativa ao problema, será alternativa?
Eu penso que não, pos eles iram ficar em orbita e como o nossoo planeta tem gravidade poderiam ser atraidos novamente para a Terra e aí é que poderiamos ter graves problemas e os efeitos poderiam ser bastante mais catastróficos, pois o impacto com a Terra seria bem pior.
A alternativa também proposta para “nos vermos livres desses produtos”, o envio para zonas menos povoadas, por exemplo a Antárctica. Quem é que deu essa ideia como alternativa? Teria consciencia do que estava a dizer?
Vejamos, enviar esses produtos para a Antárctica, realmente os continentes iriam reduzir a quantidade desses residuos neles depositados, mais iriam manter-se no nosso planeta e como somos um todo, não me parece a melhor solução.
Quem deu essa ideia deve ter pensado “bem mandamos para lá os residuos, se houver algum problema morrem meia duzia de focas e leões marinhos e nós ja não temos problemas com aqueles que não querem as co-incineradoras ao pé de casa”.
Então mas os pólos não estao a descongelar?
Ao “despejar” esses LIXOS nesses locais, iriam prejudicar bastante esse meios ambiente, pois la também há vida humana e com o descongelamento dos pólos, a água que nós ainda temos potável rapidamente iria ficar contaminada, ai sim seria um desastres ambiental e social de um grau bastante elevado.
É o mesmo que se as pessoas de Souselas pensarem em manda a co-incineradora pa o Alentejo, então no Alentejo também há pessoas, e os habitantes do Alentejo não quiserem? Como fazemos?
Eu penso que o problema tem de ser resolvido e não fugir dele, e do que pesquisei sobre a co-incineração fiquei com ideia que será uma boa aposta para a resolução deste problema, desde que feito com todas as condições, caso contrário também será bastante prejudicial.
No meu ponto de vista tenho plena conciencia que temos de começar a tratar do nosso Planeta, porque se não formos nós mais ninguém vai tratar dele e isso é uma tarefa urgente, caso contrário daqui muito poucos anos vamos ter o Planeta bastante danificado e CUIDAR DA Terra é uma tarefa NOSSA.

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